segunda-feira, 9 de março de 2009

FRESNO EM PONTA GROSSA E CASTRO

OS MENINOS DO FRESNO
FRESNO E JOCELITO CANTO

BANDA FRESNO, LORENA E KELLY NA FOTO
A banda Fresno se apresentou no Play em Ponta Grossa nesta última sexta feira e sabado na cidade de Castro no estacionamento do IAPÓ. O show dos rapazes foram um sucesso, onde eles passam causam muitas euforias entre as fãs, que ficam enloquecidas com a presença deles. No Play teve muito adolescentes onde o conselho tutelar estava presente, mas, ocorreu tudo muito bem, não teve nenhuma irregularidade, tudo estava correto para um bom show. A organização do show ficou de Parabéns. E em Castro também ocorreu tudo bem, as fãs levaram presentes para seus idolos e muitos cartazes, que dizia: Amamos a banda, e varias outras formas de demostrar o seu carinho pela banda de rock, e os fãs querem que eles voltem mais vezes para cidade. Lorena e eu (Mana) fizemos uma entrevista aqui em Ponta Grossa e em Castro eu e o Mano com os meninos, confiram.
Entrevistas: Banda Fresno

ManO&ManA&LorenA: Como vocês começaram, como foi que se formou essa união?

Lucas: A gente se conheceu no colégio, tínhamos doze, treze anos quando a banda começou, e hoje faz quase dez anos, eu e o Pablo somos desta formação inicial. E desde então se passou muito tempo e às vezes até confunde as épocas porque é muita coisa acontecendo.

ManO&ManA&LorenA: Vocês tinham uma grupo de pagode, porque esse projeto parou?

Lucas: Bom eu não sei quem está te passando isso (risos). Mas então, tínhamos um grupo de pagode chamado “Só da Nois”, (risos). Brincadeira é que às vezes as pessoas confundem, na verdade o pagode sempre foi uma brincadeira na nossa vida, mas isso é coisa mais antiga, mas sempre fomos uma banda de rock, e todas as coisas serias que me envolvi, foram bandas de rock e o resto é um passatempo, pego uma viola e toco um Chico Mineiro e toca Salsa e o Tavares toca Rumba, acho que a musica não tem fronteiras, mas somos uma banda de rock mesmo.

ManO&ManA&LorenA: Vocês não gostam de falar que vocês são Emo, mas vocês tem todo o estilo de Emo, o que vocês tem a falar sobre isso?

Pablo: O que é o estilo Emo? Mana: Pessoa que usa franginha, que gosta de tatuagem, chora por qualquer coisa (risos).

Tavares: Emo é um estereótipo que foi... Na verdade ele foi só um argumento pra xingar alguém, claro, culpa de uma galera que interpreta mal certas coisas e acabou adotando uma filosofia em torno do que elas nem conhece, e gostando de algumas bandas só por embalos de formadores de opinião, acho que aí começa a degrenir a imagem do movimento inteiro. Lucas: É que aqui no Brasil é muita queimação de filme, acho que se nós se vestimos de uma forma diferente assim como: qualquer banda de rock se veste. Se pegar qualquer banda de rock do mundo inteiro, se fosse no Brasil iam chamar os caras de Emo, hoje em dia as pessoas chamam de Emo porque é uma forma de xingar alguém, por isso não falamos que somos Emos.

ManO&ManA&LorenA: Quais os projetos para 2009?

Lucas: Vamos fazer um documentário, contando a história da banda que vai estar em um DVD que nos vamos gravar umas musicas em estúdio ao vivo, mas vai ser meio que um documentário para mostrar para o Brasil Inteiro um pedaço que a galera ainda não conhece, e isso é meio da safra de um disco que vamos lançar pro final do ano, vamos gravar no meio do ano onde as musicas já estão prontas e o ano esta começando e pegando fogo. Lorena: O que Vocês podem adianta do novo disco? Lucas: Podemos adianta que vai ser diferente.

ManO&ManA&LorenA: Qual a mensagem que vocês deixariam para quem esta começando uma banda?

Lucas: Galera... Vamos toca, vamos toca e vamos toca. Pablo: Mas antes fazer umas aulinhas né (risos). Mana: Você esta dizendo então que muitas bandas que começas não têm voz? Lucas: Não é que toda banda que começa ruim a não ser que monte... Até bandas que começam com pessoas muito ‘foda’ que é muito ruim no começo porque não tem muito entrosamento, o lance é realmente tocar bastante, porque hoje esta muito fácil gravar as pessoas ficam numa tara, “tenho que gravar numa vez”, e às vezes nem é época de gravar e sim de maturar mais, ter de batucar mais, quanto mis velho melhor.